Filmes para assistir com a sua família
Nós somos uma galera totalmente família. Esqueça as coberturas das manifestações e nossos textos xingando todo mundo, principalmente umas bandas indies chatas pra caralho. Gostamos de cinema também. Daí, num belo rolê pela rua, fiquei pensando: por que não juntar esses dois gostos? Digo, seria uma boa ideia separar uma lista de filmes para que as pessoas reúnam sua família no sofá de casa, num sábado a noite sem rolê ou no domingo a tarde enquanto o Kleber Machado tá lá, com aquela narração ruim pra caralho dele. Pois bem, eu o fiz.
Fiz uma busca nos meus portas-CDs com marcas de aparelhos de som (AIWA, Pionner) e aquela clássica caixinha do Play Station 1 para desenrolar esses filmes aqui. Sou meio acumulador e tem coisa que provavelmente não vou mais encontrar, como o Julien Donkey Boy, o qual passei quatro dias baixando com o pc ligado direto no DreaMule, para no final das contas, apagar sem querer, porque tava seedando num cliente de torrent. Vejam bem, ser comunista nem sempre é legal.
Enfim, abaixo segue esses filmes que acreditamos piamente que são os melhores para assistir com seus pais, avós, tios, tias, sogros e sogras e como sabemos que o que vamos falar não importa muito, vocês vão vir na sede procurando link pra download, zipamos tudo, com legenda e torrent compatíveis com o release do filme. Caso você esteja em 2013 e ainda não saiba usar esse tipo de protocolo, por favor, saia da internet agora. Quando voltar, clique neste ótimo tutorial.
Begotten: a sinopse disso parece bizarra mas é verdade. Deus se mata com uma navalha, só que ele dá origem a mãe-natureza, que por sua vez, está grávida de um bando de zumbis sem faces e idiotas e assim nasce a humanidade. O modo que Begotten foi filmado deixa tudo mais estranho
Cannibal Holocaust: se o filme fez um pessoal achar que de fato todas as cenas eram reais e que isso era um snuff, bom, não tem o que falar. É só pegar a pipoca, chamar a tia, o primo mais novo e curtir todas as aventuras desse maravilhoso clássico do cinema B (ou C? Ou D? Ou E?).
Ichi, The Killer: eu assisti essa obra-prima japonesa com a minha mãe. Ela dizia apenas uma coisa, durante o filme todo: "eita, porra". Eu creio que é exatamente isso o que o filme transmite: E.I.T.A. P.O.R.R.A.
Julien Donkey Boy: há uma cena muito família neste ótimo longa feito por Harmony Korine. Mas para não ser spoiler, assista. Ele é bem família, afinal, a trama é a seguinte: Julien é um garoto esquizofrênico que engravida a própria irmã e enquanto isso, seu irmão treina para ser um lutador de batalhas greco-romanas e seu pai ouve um delta blues com máscara de Zyklon B.
Pink Flamingos: esse John Waters é legal demais. Aqui tudo gira em torno de uma pseudo-competição para ver quem é "mais escroto" envolvendo a drag queen Divine e uma família bem bunda mole. Scat, incesto e sexo com uma galinha. Este é o mundo.
Salò, 120 Days of Sodom: Não consegui terminar de ver isso. Não tenho lá muito estômago para assistir coisas envolvendo scat, ainda mais quando a cena demora mais que dois minutos. Mas me disseram que é foda.
Antichrist: "É um filme pornô ou só violência?", diz minha mãe. Von Trier tava na maior deprê quando fez isso e ninguém entendeu porra nenhuma, mas tem a mina cortando seu próprio clitóris, o que por si só, já vale um bom play.
Idiotern: Lars Von Trier de novo, mas dessa vez dentro daquela proposta do Dogma95. Uma par de gente de classe média-alta resolve se comportar que nem idiota. E por quê? Porque o mundo é idiota, porra. Cenas de sexo explícito novamente.
Topio stin omichli: esse longa parece uma bosta, mas há uma cena em particular que é muito chocante e sem mostrar nada. A história é a seguinte: duas crianças na Grécia saem para encontrar seu pai de trem e ficam nessa. Só que rola uma das mais fortes apresentações de estupro envolvendo uma menor de idade que eu já vi. Não mostra nada, mas você imagina tudo.
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